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Câmara Técnica de DIP e Secretarias de Saúde falam sobre Ebola

03/11/2014

Representantes das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde do Rio de Janeiro se reuniram com membros da Câmara Técnica de Doenças Infecciosas e Parasitárias e de Controle de Infecção Hospitalar (DIP) do CREMERJ, na sede da entidade, para debater o protocolo de Vigilância e Manejo de Casos Suspeitos de Doença pelo Vírus do Ebola (DVE).

Para a diretora do CREMERJ e conselheira responsável pela Câmara Técnica de DIP, Marília de Abreu, o protocolo está de acordo com o entendimento do Conselho. A reunião, ocorrida em 24 de setembro, contou com a participação de Alexandre Chieppe, da Secretaria Estadual de Saúde; de Lúcia Silveira, que representou a Secretaria Municipal de Saúde; e de Fernando Suarez, do Grupamento de Socorro de Emergência (GSE) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.

“Queríamos discutir o plano montado pelas Secretarias em relação ao Ebola, tratando de cada ponto. Nós concordamos com o que eles escreveram, porque esse também é o pensamento da nossa Câmara Técnica. O protocolo foi desenvolvido com base na nossa realidade, seguindo, obviamente, as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS)”, salientou Marília.

O documento lembra que a atual epidemia de Ebola é considerada pela OMS como uma emergência de saúde pública internacional, ressalta que não há casos suspeitos registrados no Brasil e destaca que é improvável a disseminação do vírus no país, segundo o MS.

De acordo com o protocolo, o período de incubação da doença é de dois a 21 dias. A transmissão só se inicia após o aparecimento dos sintomas e se dá por meio do contato direto com sangue, tecidos ou fluidos corporais de pessoas e/ou animais infectados, incluindo cadáveres, ou do contato com superfícies e objetos contaminados.

O protocolo orienta como identificar um caso suspeito de infecção por Ebola e realizar o atendimento inicial, além de outros procedimentos importantes, como o descarte de material e roupas usados no paciente, a limpeza e desinfecção de superfícies, o processamento de produtos utilizados pelo paciente e EPIs (Equipamento de Proteção Individual) não descartáveis, exames para confirmação diagnóstica e manejo de cadáver – lembrando que, em caso de óbito, a Vigilância Epidemiológica deverá ser acionada através do Disk CVE 0800-555466.

O protocolo ainda alerta que o serviço de saúde que atender um caso suspeito de DVE deverá adotar os procedimentos de biossegurança e notificar imediatamente a Secretaria Estadual de Saúde através do Disk CVE, que providenciará o transporte do paciente para a unidade referenciada.

O documento também lista quais são os hospitais de referência em todo o país por Estado. No Rio de Janeiro, a unidade indicada é o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Ipec), da Fiocruz.

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