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CREMERJ debate protocolo sobre DPOC com secretário de Saúde

11/08/2014

O CREMERJ apresentou ao secretário estadual de Saúde, Marcos Musafir, nessa quinta-feira, 7, um protocolo do Estado do Rio de Janeiro, baseado no nacional, que amplia a linha de cuidados para os pacientes que sofrem de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A DPOC é a sexta causa de mortalidade no mundo e afeta 15 por cento da população do Estado com mais de 40 anos de idade.

No encontro, Musafir afirmou que sua equipe técnica irá estudar a viabilidade operacional do documento e garantiu que o protocolo será implementado mesmo que parcialmente. Além de ampliar o tratamento e o diagnóstico, a iniciativa prevê a distribuição pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-RJ) de medicamentos não previstos no protocolo clínico do Ministério da Saúde "Diretrizes Terapêuticas para DPOC".

“A SES-RJ está comprometida com as políticas de promoção do tratamento e com a prevenção da saúde, e vai avaliar a viabilidade de implantação do protocolo de tratamento dos pacientes que sofrem de doença pulmonar obstrutiva crônica”, disse Musafir.

Criado em parceria com a Câmara Técnica de Pneumologia e Cirurgia Torácica do CREMERJ e a com a Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro (Sopterj), o protocolo oferece também a reposição da enzina antitripsina, assim como oxigênio domiciliar. 

“Inclui ainda o combate ao tabagismo, uma das principais causas do DPOC, e a vacinação contra a gripe. Por meio desse protocolo, poderemos também diminuir o número de pacientes internados pela doença, além de reduzir a morbidade e a mortalidade”, ressaltou o pneumologista Rogério Rufino, da Câmara Técnica de Pneumologia e Cirurgia Torácica do Conselho.

O conselheiro do CREMERJ Alexandre Pinto Cardoso, pneumologista e responsável pela Câmara Técnica, reiterou a importância desse protocolo para a população.

“Essa medida irá beneficiar cerca de 90% de pessoas com DPOC. O paciente mais grave precisa de medicamentos adicionais, tais como: tiotrópio, indacaterol e também da associação salmeterol e fluticasona, além de roflumilaste. Até agora, os pacientes só os têm obtido por meio de ações judiciais, mas que, com as normatizações, isto pode ser claramente solucionado com grande relação custo benefício", observou Alexandre Cardoso.

Participaram também do encontro o conselheiro e assessor da diretoria do CREMERJ Renato Graça; a subsecretária de Unidades Próprias da SES-RJ, Márcia Freitas; e os pneumologistas Waldir Leopercio e Maria das Graças Rios.