Debate sobre ensino, fiscalização e trabalho marcaram o I ENCM
24/03/2014
Os principais temas da área da saúde foram discutidos durante o I Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina de 2014 (I ENCM 2014), realizado em João Pessoa (PB) entre os dias 19 e 21. No evento, que reuniu mais de 200 médicos, o CREMERJ foi representando pelo seu presidente, Sidnei Ferreira, e pelos conselheiros Nelson Nahon, Pablo Vazquez, Erika Reis, Gil Simões, Renato Graça, Márcia Rosa de Araujo e Aloísio Tibiriçá, também vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Na abertura do evento, no dia 19, o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila, falou sobre a gravidade do momento atual para a saúde e o exercício da profissão no país. “Em tempos difíceis temos que estar preparados para os desafios. É isso que estamos fazendo: discutindo, planejando e cuidando de nossas estratégias”, afirmou.
O impacto danoso da política sobre a atividade médica foi tratado pelo senador Cássio Cunha Lima, que lembrou os equívocos do Palácio do Planalto, por exemplo, nos vetos à Lei do Ato Médico.
O médico e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Aníbal Gil Lopes fez uma conferência sobre o tema A Filosofia da Medicina, durante a qual lembrou o papel do cuidado com os pacientes. “A educação deixou de ser um processo de conhecimento para ser um treinamento. É nesse contexto que os conselhos federal e regionais cumprem sua tarefa e se tornam instrumentos de reflexão, de tomada de atitude e ações”, frisou.
Ensino e fiscalização – O primeiro dia do evento contou também com a realização de mesas com debates e apresentações sobre diferentes temas, como a avaliação do ensino médico, a aplicação das novas resoluções 2056 e 2062/2013, que tratam sobre a fiscalização pelos conselhos de medicina (CRM).
"A nossa categoria tem muitas bandeiras de lutas. De maneira que esses encontros são fundamentais para a evolução das discussões sobre as políticas para a saúde no Brasil. Aqui podemos trocar experiências, informações e opiniões, fortalecendo o movimento médico no país. Apesar de sabermos que cada Estado tem suas particularidades, também vivemos situações semelhantes, e juntos podemos construir um caminho que nos leve a conquistas, tanto para a busca de uma saúde de qualidade para a população como para o reconhecimento do nosso trabalho ", destacou Sidnei Ferreira.
No dia 20, as discussões foram sobre fiscalização, parâmetros para a atuação das equipes médicas na Copa do Mundo e a infraestrutura mínima para funcionamento dos serviços de atendimento nos estádios e outras arenas esportivas.
O bastonário da Ordem dos Médicos de Portugal, José Manuel Silva, proferiu, no último dia do evento, 21, uma conferência sobre a formação médica na prevenção, tratamento de doenças e na promoção da saúde. Também houve uma mesa redonda sobre o trabalho médico no SUS.
Uma discussão sobre as estratégias do movimento médico e a conscientização da sociedade frente ao pleito encerraram os debates do I ENCM 2014.
Na abertura do evento, no dia 19, o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila, falou sobre a gravidade do momento atual para a saúde e o exercício da profissão no país. “Em tempos difíceis temos que estar preparados para os desafios. É isso que estamos fazendo: discutindo, planejando e cuidando de nossas estratégias”, afirmou.
O impacto danoso da política sobre a atividade médica foi tratado pelo senador Cássio Cunha Lima, que lembrou os equívocos do Palácio do Planalto, por exemplo, nos vetos à Lei do Ato Médico.
O médico e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Aníbal Gil Lopes fez uma conferência sobre o tema A Filosofia da Medicina, durante a qual lembrou o papel do cuidado com os pacientes. “A educação deixou de ser um processo de conhecimento para ser um treinamento. É nesse contexto que os conselhos federal e regionais cumprem sua tarefa e se tornam instrumentos de reflexão, de tomada de atitude e ações”, frisou.
Ensino e fiscalização – O primeiro dia do evento contou também com a realização de mesas com debates e apresentações sobre diferentes temas, como a avaliação do ensino médico, a aplicação das novas resoluções 2056 e 2062/2013, que tratam sobre a fiscalização pelos conselhos de medicina (CRM).
"A nossa categoria tem muitas bandeiras de lutas. De maneira que esses encontros são fundamentais para a evolução das discussões sobre as políticas para a saúde no Brasil. Aqui podemos trocar experiências, informações e opiniões, fortalecendo o movimento médico no país. Apesar de sabermos que cada Estado tem suas particularidades, também vivemos situações semelhantes, e juntos podemos construir um caminho que nos leve a conquistas, tanto para a busca de uma saúde de qualidade para a população como para o reconhecimento do nosso trabalho ", destacou Sidnei Ferreira.
No dia 20, as discussões foram sobre fiscalização, parâmetros para a atuação das equipes médicas na Copa do Mundo e a infraestrutura mínima para funcionamento dos serviços de atendimento nos estádios e outras arenas esportivas.
O bastonário da Ordem dos Médicos de Portugal, José Manuel Silva, proferiu, no último dia do evento, 21, uma conferência sobre a formação médica na prevenção, tratamento de doenças e na promoção da saúde. Também houve uma mesa redonda sobre o trabalho médico no SUS.
Uma discussão sobre as estratégias do movimento médico e a conscientização da sociedade frente ao pleito encerraram os debates do I ENCM 2014.