CREMERJ em Revista Março / Abril - 2021

10 CREMERJ em Revista • Março / Abril | 2021 No radar Grávidas e púerperas na pandemia Manual com recomendações para as mamães e alerta defendendo a imunização delas contra o novo coronavírus são divulgados pelo Conselho A segurança de grávidas e púerperas durante a pandemia tem sido uma preocupação do CREMERJ. Por isso, a Comissão de Saúde Pública e a Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia do Conselho lançaram o Manual para as Mamães, com orientações para elas se p r o t e g e r a m no período gestacional e no pós-parto. O guia está d i s p o n í v e l para todos os médicos do estado do Rio de Janeiro, que poderão compartilhar com as suas pacientes. O manual não foi a primeira medida que o CREMERJ tomou em relação às futuras mamães. Em 22 de abril, o Conselho divulgou um alerta defendendo a vacinação contra a Covid-19 de todas as grávidas e puérperas do estado do Rio de Janeiro, tendo ou não comorbidades. Para o posicionamento, divulgado em 22 de abril, o CREMERJ considerou os graves relatos de médicos sobre o assunto que chegaram à entidade por meio da Comissão de Saúde Pública. De acordo com eles, há casos de grávidas que comparecem à maternidade, principalmente no momento do parto, já infectadas ou que se contaminam ao chegar à unidade. Os sintomas começam a aparecer na gestante ainda na maternidade e evoluem muito rapidamente, inclusive para a forma mais crítica, que é o óbito. Apesar dos estudos para vacinar grávidas ainda estarememandamento no Brasil, com base na observação cotidiana, o CREMERJ se manifesta favorável à vacinação das gestantes e puérperas. No município do Rio de Janeiro, as grávidas a partir de 18 anos com comorbidades – como diabetes, doenças pulmonares, hipertensão, doença cardíaca e obesidade – começaram a ser vacinadas em 21 de abril. “Todas devem ser imunizadas e ser incluídas no grupo prioritário. É uma constatação epidemiológica. Estamos vendo isso na prática. Não é estudo acadêmico, mas sim uma observação do dia a dia que nos dá base suficiente para tomar esta decisão hoje. O risco de não se imunizar contra a Covid-19, comprovado pela realidade, é muito maior que receber a vacina. A situação é gravíssima e pedimos que as autoridades entendam essa necessidade. As evoluções têm sido dramáticas”, afirma a coordenadora da

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