CREMERJ em Revista Julho2020

CREMERJ em Revista • Julho | 2020 13 Além da Medicina escrever muito. Nos Natais e nos aniversários eu ganhava livros dos meus pais, em vez de brinquedos. Amúsica sem- pre esteve presente na minha vida. Lembro do rádio de casa sempre estar ligado. Estudei em colégio religioso, por isso, também tive contato com a música sacra, além da música popular paraguaia por eu ser de uma cidade fronteiriça. De- pois me encantei com a MPB, sempre cantei em casa”, afir- mou Almada. O médico conta que já gravou um CD com músicas autorais e que tem o desejo de regravá-lo com novos ar- ranjos. E também relembra como a Sociedade Brasileira de Médicos Escritores Re- gional Rio de Janeiro (Sobra- mes-RJ) surgiu na sua vida. “Um dia peguei o jor- nal para procurar mais um emprego e vi um anúncio escrito “Médicos”, aquilo me chamou atenção. Era um anúncio do concurso da Sobrames, me interessei e mandei um trabalho. Não ganhei a competição, mas fui convidado para partici- par da sociedade, em 1985. Atualmente, sou o coorde- nador da área de concur- sos”, contou. O Médico publicou o livro “Lapidação das Palavras”, em 2008, que contém ilustrações, fotos e poesias do próprio au- tor. O neurocirurgião se envol- veu integralmente na produ- ção do livro, cada página tem uma diagramação diferente, rica em detalhes. Além disso, ele também colaborou para a publicação do livro “Retratos - poesias, contos e crônicas da Sobrames-RJ”. Ao fim da entrevista, Alma- da encerra o encontro com a belíssima frase: “A velhice é a arte de prolongar a juventude até quanto mais puder”.

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