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12 CREMERJ em Revista • Fevereiro | 2020 Além da Medicina Uma vida agitada Pediatra e neonatologis- ta, André Luiz Costa atua como médico exclusiva- mente no Sistema Único de Saúde (SUS) e é apaixonado por música. Este amor co- meçou cedo, por volta dos 3 anos, por influências do pai, que tocava acordeão, e dos tios, no violão. Aos 10, ele teve as primeiras aulas des- te instrumento. Mas, por um convite inusitado do seu professor de violão, acabou se tornando baixista. Hoje, ele faz parte da banda Alma de Vinyl e participa de ou- tros projetos musicais. Mas, nem sempre, ele conseguiu conciliar as duas paixões. “A música realmente veio primeiro, mas a escolha pela Medicina também foi de forma natural. Meu pai era espírita e tinha alguns livros sobre Bezerra de Menezes, que foi médico. Lembro que bem pequeno ficava olhan- do aquilo. Eu fui ‘jogado’ muito cedo para a área da saúde, prestei vestibular para Medicina, aos 16, e já tinha cursado técnico de La- boratório”, contou ele, que, aos 14 anos, já fazia apre- sentações musicais à noite e acabou se dedicando ao baixo após seu professor o chamar para tocar o instru- mento em sua banda, mes- mo sem saber. A música também foi um fator importante durante sua formação. Foram seus conhecimentos na área que garantiram o sustento para manter os estudos. Ele inte- grava a equipe de natação e o grupo musical da Univer- sidade Gama Filho, porque conseguia bolsa – destina- da a pagar o curso. À noite, fazia outras apresentações. Formou-se, aos 22 anos, em Medicina, e, com a rotina puxada na carreira, acabou se distanciando da música por mais de 15 anos. Foi durante a dedicação exclusiva à profissão, que ele optou pela pediatria, após ter o primeiro conta- to com a especialidade no Médico se divide entre plantões no SUS, atuação como bai- xista e produção musical Tatiana Marques, André Costa, Fábio Marques, Simone Nóbrega e Micheli Silva

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