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12 CREMERJ em Revista • Janeiro | 2020 Histórias não contadas Sherlock Holmes foi real ou não? Muito se especula sobre a existência do famoso de- tetive Sherlock Holmes. Era uma simples lenda do perso- nagem de livros e de filmes ou, de fato, existiu? Segun- do seu autor literário, Co- nan Doyle, seu personagem era um detetive de raras habilidades sensitivas. Seu olfato, sua visão, seu tato, sua audição eram excepcio- nais. Algo fora do comum. O detetive inglês tinha atribu- tos completamente fora dos padrões normais dos seres humanos. Mas, a história não é bem assim. Conan Doyle era um médico e escritor escocês. Viveu até os 71 anos (mor- reu em 1930), e deixou um imenso legado literário. Mas, sua obra mais famosa, abordava a vida do dete- tive. Doyle se inspirou em uma pessoa real para criar o detetive da ficção. Era seu professor de Medicina, Dr. Joseph Bell, da Universida- de de Edimburgo, na Escó- cia. E a admiração de seu aluno não era sem sentido. Dr. Bell, além de médico da Rainha Vitória, tinha per- cepções acima da média. Observava alguém andando e diagnosticava suas carac- terísticas mais profundas. Era um estudioso do com- portamento humano. Além de um excelente professor, médico e das propriedades a ele atribuídas, era tam- bém poeta amador, e um grande amante da natureza, especificamente, das flo- res e dos jardins. Diante de BELL HOLMES

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