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12 CREMERJ em Revista • Dezembro | 2019 SUS que dá certo Ortopedia e traumatologia do Miguel Couto completa 70 anos O setor de Ortopedia e Traumatologia Professor Nova Monteiro, situado no Hospital Municipal Miguel Couto (HMMC), fez 70 anos de existência. Neste tempo, obteve reconhecimento não só no Brasil, mas também no exterior. Conta com pro- fissionais dedicados e satis- feitos com seus trabalhos, o que não é a realidade na maioria das unidades públi- cas do país. Todos os anos, as disputadas 14 vagas de resi- dência se esgotam. E, quem entra, não quer sair. O mes- mo vale para os pacientes que, mesmo com chances de transferências, desejam permanecer. Mas o que leva um serviço com uma média de 15 mil atendimentos am- bulatoriais, ao ano, obter resultados tão bons durante longos 70 anos? O nome do setor vem de seu fundador, José Albano de Carvalho da Nova Monteiro, que, em outubro de 1949, fundou um dos primeiros setores de assistência orto- pédica no Brasil. Hoje em dia está entre os dez maiores. Transferido do Hospital Mu- nicipal Rocha Faria – que na época pertencia ao estado – para assumir os atendimen- Em entrevista, chefe do serviço conta o porquê do sucesso tos ortopédicos, ele conse- guiu, com sua notoriedade, montar uma infraestrutura que não existia até então. Com o tempo, o setor, que era coordenado pelo servi- ço de cirurgia geral, foi cres- cendo. E se tornou o maior do hospital, devido à enor- me demanda de pacientes de traumatologia. Chegou a ser chamado de “Palácio do Osso”. No dia 3 de outubro de 2005, Nova Monteiro fale- ceu aos 95 anos de idade. O bastão passou, então, para o atual chefe da ortopedia, Ney Pecegueiro do Amaral. Ele conduz o setor com a mesma dedicação e respon- sabilidade do seu anteces- sor. E se orgulha em dar se- guimento ao trabalho. “O professor Nova Mon- teiro era conhecido no mun- do inteiro. Ele era um expo- ente da ortopedia. Nosso grande mérito foi dar con- tinuidade às atividades que ele começou. Acho que so- mos o único serviço do Rio Na entrada do setor Cristiano Chame e Ney Pecegueiro do Amaral demonstram orgulho pelo trabalho realizado

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