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24 CREMERJ em Revista • Outubro | 2019 águas na obstetrícia, certa- mente, foi o ultrassom. Um método da década de 1970 que, nos anos 80, estava re- almente incorporado. Mas acho que, em breve, tere- mos uma grande mudança na prática da obstetrícia. Geralmente, na saúde su- plementar, o valor de um parto é muito baixo. Isso leva a um exagero de cesá- reas em função da como- didade que o médico tem de encaixar aquele horário na sua agenda atribulada. Como ele vai ser mal re- munerado, desse jeito sai mais vantajoso, pois conse- gue encaixar uma série de partos numa mesma data. Eu acredito que, no médio prazo, a prática obstétrica vá ser institucionalizada. Ou seja, o usuário do plano de saúde vai fazer o pré-natal em um hospital e, ainda que com um médico específico, não necessariamente o par- to será com ele, pois haverá uma equipe de plantão para realizar o parto. CR – Dessa forma reduzi- ria a quantidade de cesáre- as então? JR – Sim, pois não há

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