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26 CREMERJ em Revista • Setembro | 2019 Muitas pessoas pensam que uma das melhores formas de se desenvolver academicamente e profis- sionalmente é vivendo um intercâmbio fora do país. A experiência dá ao estudan- te a oportunidade de con- viver com outras culturas, receber orientação de pro- fessores diferentes e acom- panhar o dia a dia das uni- dades hospitalares. Entre as competências adquiridas estão à independência, li- derança, produtividade, co- municação, o trabalho em equipe, entre outras, que em longo prazo agregam valor à prática médica. É o caso da médica Lara Carvalho, formada pela Uni- versidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2010. Após concluir sua residên- cia em Otorrinolaringologia no Hospital Naval Marcílio Dias, em 2014, ela decidiu continuar sua formação em outro país. Foi em Londres, na Inglaterra, que ela viveu uma experiência intensa e com muitas descobertas. Para entender esse universo cheio de surpresas, o CRE- MERJ em Revista conversou com a médica, que perma- nece morando na Europa. – Para os médicos brasi- leiros que pretendem estu- dar aqui, aconselho a virem logo após a formatura, por- que a primeira coisa que descobri quando cheguei foi que a minha especializa- ção não seria reconhecida. E que se eu quisesse tra- balhar como otorrino teria que estudar por mais sete anos – conta. Ela também relata que ao chegar à Europa sua opção foi conhecer um pouco mais sobre Medicina Audiovesti- bular – uma especialidade que corresponde a otoneu- rologia no Brasil e que trata tonturas, zumbidos e per- das auditivas. A opção veio após uma breve experiência Estudar medicina no exterior: os desafios enfrentados para melhor exercer a profissão Médico Jovem

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