Publicação científica trimestral do CREMERJ - volume 2 - número 1 - 2023

50 Abordagem clínica nas lombalgias: uma revisão narrativa Mirhelen Mendes de Abreu Med. Ciên. e Arte , Rio de Janeiro, v.2, n.1, p.42-60, jan-mar 2023 Tabela 1 Apresentação Clínica e Avaliação Diagnóstica da Síndrome de Lombalgia Fatores de risco Modo de abertura Apresentação clínica† Achados ao exame físico* Diagnóstico por imagem Dor mecânica Disco intervertebral Idade avançada; história de trauma agudo ou de repetição Insidioso Dor na região lombar e membros inferiores, pode piorar ao se sentar Sensibilidade na linha média; intervalo reduzido de movimento, especialmente curvando-se para a frente; ausência de achados neurológicos focais Radiografia simples para avaliar a altura do disco comprometido; ressonância magnética para detectar rupturas anulares, fissuras, ou zonas de alta intensidade; imagiologia não rotineiramente necessária Faceta articular Osteoartrite; espondilolistese Insidioso Dor axial, predominantemente lombar; pode ter dor referida na região do quadril uni ou bilateralmente Dolorimento em região paraespinal maior que na linha média; redução da amplitude de movimento da coluna lombar; ausência de achados neurológicos focais A TC é padrão ouro para patologias ósseas; no entanto, exames de imagem não são necessários de rotina Fáscia, músculos e ligamentos Atividade física extenuante; movimentos abruptos e/ ou repetitivos Agudo ou insidioso Dor axial, predominantemente lombar, ocasionalmente com dor na região da coxa. Espasmo, edema ou atrofia muscular; redução da amplitude de movimento lombar; ausência de achados neurológicos focais Ultrasson pode ser um bom método de imagem; exame de imagem não é necessário de rotina Corpo vertebral Idade avançada; história de trauma Insidioso Dor lombar associada a dor nos quadris e região proximal da coxa Dolorimento na extensão da linha média; dor agravada com o movimento; ausência de achados neurológicos focais Radiografia simples para avaliar fraturas agudas por compressão; ressonância magnética para detectar alterações do sinal da placa terminal (p. ex., inflamação ativa)

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