Publicação científica trimestral do CREMERJ - número 4 - 2022

38 Nefrotoxicidade – Aspectos Básicos Caroline Azevedo Martins e Mauricio Younes-Ibrahim Med. Ciên. e Arte , Rio de Janeiro, v.1, n.4, p.31-44, out-dez 2022 Droga/Fenótipo Risco específico Condições clínicas Propedêutica associada Prevalência presumida Ifosfamida IRA/Tubular Idade Nefrectomia/ Infiltração neoplásica renal/ DRC Dose cumulativa Método de administração Nefrotoxinas concomitantes (cisplatina, carboplatina) 50% em paciente pediátrico com câncer Lítio Tubular/ glomerular DRC Duração da terapia 11,6% a 15% desenvolvem AKI 26,1% desenvolvem defeito de concentração Atazanavir/ indinazir Nefrolitíase/ IRA Cristalúria assintomática em 20% a 67% Nefrolitíase em 3% Inibidor de bomba de próton IRA Idade acima de 60 anos Usuários atuais têm maior risco em comparação com usuários anteriores//Nefrotoxinas concomitantes (antibióticos ou diuréticos) 8-32 casos por 100.000 usuários/ano Sulfametoxazol- trimetoprim IRA DM/HAS/ DRC Nefrotoxinas concomitantes/Contraste 11% a 22% LRA Tenofovir Tubular 12% a 22% com lesão tubular proximal 0,3% apresentam insuficiência renal 0,3% a 2% síndrome de Fanconi Vancomicina IRA Idade/Obesidade Sepsis/ Hipotensão/ DRC/Neoplasia Concentrações mínimas>15ng/mL/Doses superiores a 4g/dia/Duração da terapia/ Nefrotoxinas concomitantes (IECA, aciclovir, aminoglicosídeos, anfotericina, colistina, piperacilina/tazobactam, uso de vasopressores) 5% a 43% Adaptada de Awdishu L  e  Mehta RL (4) Tabela 2 (continuação) Resumo do Risco de Nefrotoxicidade por fármaco causal

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