Publicação científica trimestral do CREMERJ - número 3 - 2022

14 Nova abordagem da fibrose pulmonar idiopática Cláudia Henrique da Costa et al. Med. Ciên. e Arte , Rio de Janeiro, v.1, n.3, p.7-20, jul-set 2022 Atualmente, há um sistema classifi- cador genômico que tem se mostrado útil para as decisões terapêuticas, utilizando amostra de sangue do paciente com FPI e análise de 190 assinaturas genéticas. Nele, há uma concordância com o padrão PIU encontrado nas biópsias pulmonares de 70% e 88%, respectivamente, de sensi- bilidade de especificidade, o que poderá reduzir a necessidade de biópsia pulmonar. Este painel de diagnóstico genético ainda não está disponibilizado para o Brasil. (14) Figura 6 Diagnóstico Multidisciplinar Fonte: Adaptado de Raghu G, et al. (11) Legenda: PIU = padrão de pneumonia intersticial usual; FPI = fibrose pulmonar idiopática; TCAR = tomografia computadorizada de alta resolução; LBA = lavado broncoalveolar Observações: Atual fluxograma de diagnóstico pelo consórcio de Sociedades Torácicas mundiais. (11) O padrão PIU e provável PIU autoriza ao diagnóstico de FPI. Padrão alternativo e indeterminado pela TCAR precisa de outros métodos complementar, citológico (identificação de padrão celular sugestivo de pneumonia por hipersensibilidade – >30% de linfócitos – ou de pneumonia eosinofílica crônica – >20% de eosinófilos) ou de histologia, obtidos pela broncoscopia e biópsia de congelamento (criobiópsia) ou pela cirurgia torácica videoassistida.

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