Publicação científica trimestral do CREMERJ

76 Infecções do trato urinário na mulher Francisco J. B. Sampaio et al. Med. Ciên. e Arte , Rio de Janeiro, v.1, n.1, p.70-76, jan-mar 2022 realizado apenas em casos de benefício comprovado, a fim de se evitar resistên- cia bacteriana e uma erradicação de uma cepa “protetora”. De acordo com a EAU, este tratamento só está recomendado no pré-operatório de cirurgias urológicas e em pacientes gestantes, a fim de reduzir o risco de baixo peso ao nascer e prema- turidade do feto. O tratamento é guiado por cultura e pode ser de curta duração (2 a 7 dias). AUTODIAGNÓSTICO Considerando a sintomatologia típica, não raro as pacientes conseguem com al- gum grau de acurácia identificar o início dos sintomas na cistite. Em pacientes com boa adesão, o autodiagnóstico e o autotra- tamento com um regime de curta duração de um agente antimicrobiano podem ser considerados. A escolha de antimicrobia- nos é a mesma que para ITU aguda não complicada esporádica. (7) REFERÊNCIAS 1. Car J. Urinary tract infections in women: diagnosis and management in primary care. BMJ 2006;332:94-7. 2. Bent S et al. Does this woman have an acute uncomplicates urinary tract infection? JAMA, 2002. 287:2701. 3. Browne RF, Zwirewich C, Torreggiani WC. Imaging of urinary tract infection in the adult. Eur Radiol. 2004;14 Suppl3:E168-83. 4. Treatment of urinary tract infections in nonpregnant women. ACOG Practice Bulletin No. 91. American College of Obstetricians and Gynecologists. Obstet Gynecol. 2008;111:785-94. 5. Bonkat G et al. Microbial biofilm formation and catheter-associates bacteriuria in patients with suprapubic catheterization. World J Urol, 2013. 31:565. 6. Jepson RG et al. Cramberries for preventing urinary tract infections. Cochrane Database Syst Rev, 2012. 10. 7. Schaeffer AJ et al. Efficacy and safety of self-start therapy in women with recurrent urinary tract inveftions. J Urol, 1999. 161:207.

RkJQdWJsaXNoZXIy ODA0MDU2