DENGUE: DIAGNÓSTICO E MANEJO CLÍNICO: ADULTO E CRIANÇA

Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 57 Inicialmente deve-se ter em mente que pacientes hipertensos podem de- senvolver sinais de choque com níveis pressóricos mais elevados. Faz-se ne- cessário, em tal caso, atentar-se para outros sinais de gravidade, a exemplo da redução da perfusão periférica e oligúria. Ainda, redução de 40% em relação aos níveis pressóricos pregressos pode significar hipotensão arterial. Nessas situações, as medicações hipotensoras devem prontamente ser suspensas – pacientes classificados como “dengue grave com importante extravasamento plasmático” pelo manual do Ministério da Saúde. Os pacientes com dengue sem sinais de alerta e cifras pressóricas normais devem manter as medicações habituais, com atenção especial aos betabloquea- dores e à clonidina, cuja retirada pode associar-se à crise hipertensiva de rebote. Na condição de desidratação e hipovolemia , necessitando de ressuscita- ção venosa, mormente indivíduos com sinais de alerta, deve-se suspender a princípio os diuréticos e vasodilatadores durante o período em que o paciente estiver internado em observação. Mais uma vez há de se ponderar acerca do risco de suspensão das medicações betabloqueadoras e a clonidina, pelo risco de hipertensão rebote.

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