DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 330 cromomicose) e sífilis. Nas formas linfáticas, deve-se diferenciar do lin- foma de Hodgkin, Tuberculose ganglionar e outras neoplasias. Tratamento - Uma das opções a seguir: t *USBDPOB[PM - 200mg/dia, logo após uma das principais refeições, em única tomada, por 6 a 9 meses, nas formas leves, e 12 a 18 meses, nas formas moderadas. É considerada a droga de escolha. t 4VMGBNFUPYB[PM USJNFUPQSJN BEVMUPT - 800/160mg/dia, VO, 12/12 horas, na ausência de imunodifusão, 12 meses, nas formas leves, e 18 a 24 meses, nas formas moderadas. - Crianças: Trimetoprim, 8 a 10mg/kg e Sulfametoxazol, 40 a 50mg/kg, VO, de 12/12 horas. Nas formas graves, Anfotericina B - 1mg/kg/dia, IV, diluído em 50ml de soro glicosado a 5%, não ultrapassando a dose máxima diária de 50mg, ou solução endovenosa de Sulfametozaxol/Trimetoprim, na dose de 2 ampolas de 8/8 horas até a melhora clínica do paciente, quando então passa a receber medicação VO. O Voriconazol tem apresentado bons resultados, sobretudo nas formas com comprometimento de SNC. Características epidemiológicas - Doença endêmica nas regiões tropicais da América do Sul, comum no Brasil em relação a outros paí- ses. Frequente em trabalhadores rurais, agricultores, operários da cons- trução civil. Incide mais em homens do que emmulheres, pois o fungo, sofrendo ação do hormônio feminino 17-b-estradiol, torna-se incapaz de transformar-se em levedura, essencial para induzir a doença. A faixa etária de maior incidência é de 30 a 50 anos. V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA Objetivo - Esta doença não é objeto de vigilância epidemiológica na- cional; mas, em alguns estados brasileiros, a Paracoccidioidomicose integra o rol das doenças de notificação compulsória. No Brasil, consti- tui-se na micose que causa maior número de óbitos, sendo considerada como condição definidora de aids. Notificação - Não é doença de notificação compulsória nacional. M EDIDAS DE C ONTROLE Não há medida de controle disponível. Deve-se tratar os doentes pre- coce e corretamente, visando impedir a evolução da doença e suas complicações. Indica-se desinfecção concorrente dos exudatos, artigos contaminados e limpeza terminal. D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS

RkJQdWJsaXNoZXIy ODA0MDU2