DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 141 D IFTERIA emprego. Caso a prova seja positiva, deverá ser feita a dessensibiliza- ção. As doses do SAD não dependem do peso e da idade do paciente e sim da gravidade e do tempo da doença. O SAD deve ser feito, pre- ferencialmente, por via endovenosa (EV), diluído em 100ml de soro fisiológico, em dose única. &TRVFNB EF BENJOJTUSBÎÍP t Formas leves (nasal, cutânea, amigdaliana) - 40.000UI, EV; t Formas laringoamigdalianas ou mistas - 60.000 - 80.000UI, EV; t Formas graves ou tardias - 80.000 - 120.000UI, EV. Antibioticoterapia (medida auxiliar ao SAD) - Eritromicina, 40-50mg/ kg/dia (dose máxima de 2g/dia), em 4 doses, VO, durante 14 dias; ou Penicilina Cristalina, 100.000-150.000UI/kg/dia, em frações iguais de 6/6 horas, EV, durante 14 dias; ou Penicilina G Procaína, 50.000UI/kg/ dia (dose máxima de 1.200.000UI/dia), em 2 frações iguais de 12/12 horas, IM, durante 14 dias. Tratamento de suporte - Repouso, manutenção do equilíbrio hidre- letrolítico, nebulização, aspiração frequente de secreções. A Carnitina (até 5 dias do início da doença) tem sido indicada para prevenir for- mas graves de miocardite, na dose de 100mg/kg/dia (máximo de 3g/ dia), em duas frações (12/12 horas) ou 3 frações (8/8 horas), por VO. Insuficiência respiratória – de acordo com o quadro, há indicação de traqueostomia. Em algumas situações (comprometimento respirató- rio alto, casos leves e moderados de laringite), pode-se usar dexame- tasona como medida antiedematosa. Miocardite–repouso absoluto no leito, restrição de sódio, diuréticos, cardiotônicos. Polineurite – sinto- máticos. Insuficiência renal aguda – tratamento conservador, diálise peritoneal. Características epidemiológicas - A ocorrência da doença é mais frequente em áreas com baixas condições socioeconômicas e sanitárias, onde a aglomeração de pessoas é maior. Comumente, essas áreas apre- sentam baixa cobertura vacinal e, portanto, não é obtido impacto no controle da transmissão da doença. No Brasil, o número de casos vem decrescendo progressivamente, provavelmente em decorrência do au- mento da cobertura pela vacina DTP que passou de 66%, em 1990, para mais de 98%, em 2007. Em 1990, foram notificados 640 (incidência de 0,45/100.000 habitantes) e este número que foi progressivamente de- crescendo até atingir 56 casos em 1999 (incidência de 0,03/100.000 ha- bitantes) e 58 casos em 2000 (coeficiente de incidência de 0,03/100.000 habitantes). Nos anos subsequentes, o número de casos não ultrapas- sou 50 por ano e o coeficiente de incidência por 100.000 habitantes

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