DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 358 Caso autóctone - Caso novo ou contato de um caso secundário de Ru- béola após a introdução do vírus no país. A confirmação deve ser labo- ratorial e a coleta de espécimes clínicos para a identificação viral deve ser realizada no primeiro contato com o paciente. O vírus identificado deve circular no país por mais de 12 meses. Assim, o país deixa de ser uma área livre da circulação do vírus autóctone. M EDIDAS DE C ONTROLE Vacinação - A vacina é a única forma de prevenir a ocorrência da Ru- béola na população, sendo sua principal medida de controle. Esquema básico: uma dose da vacina tríplice viral (sarampo, Rubéola e caxum- ba), aos 12 meses de idade, e uma 2 a dose, entre 4 a 6 anos de idade. Em situação com alto risco de infecção (na notificação de casos suspeitos de Rubéola e na suspeita de surtos), a vacinação de bloqueio deve ser realizada envolvendo o grupo de 6 meses a 39 anos de idade, seleti- vamente. Via de administração: a vacina tríplice viral é administrada por via subcutânea, de preferência na face externa da parte superior do braço (região deltóide). t Falsas contra-indicações - Alergia e intolerância, que não sejam de natureza anafilática, à ingestão de ovo; contato íntimo compacientes imunodeprimidos; vacinação recente com a vacina oral contra a poliomielite; exposição recente à Rubéola. t 4JUVBÎÜFT FNRVF TF SFDPNFOEB P BEJBNFOUP EB WBDJOBÎÍP - Gravi- dez, tratamento com imunodepressores (corticoterapia, quimiotera- pia, radioterapia, etc.). Nessas circunstâncias, adiar até 3meses após a suspensão de seu uso, pela possível inadequação da resposta; vigência de doença aguda febril grave, atribuída ou confundida com possíveis efeitos adversos da vacina. Investigação epidemiológica t Objetivos - Obter informações detalhadas e uniformes para todos os casos suspeitos de Rubéola, com o preenchimento da ficha de investigação epidemiológica; visitar imediatamente o domicílio para coleta de sangue e complementação dos dados da ficha; identificar outros possíveis casos suspeitos, realizando extensa busca ativa; aprazar e realizar a revisita para avaliar a evolução do caso; classificar o caso conforme os critérios estabelecidos; avaliar a cobertura vacinal e desencadear imediatamente as ações de controle. - #MPRVFJP WBDJOBM a partir de todo caso suspeito, abrangendo as pessoas do mesmo domicílio, vizinhos, creches, salas de aula, alojamentos, sala de trabalho, etc. D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS

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