DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 359 - Operação limpeza: deve ser realizada a partir de todo caso con- firmado, devendo ser ampliada para a vizinhança, bairro ou até município, conforme a avaliação realizada. Tanto para o bloqueio, como para a operação limpeza, a faixa etária prioritária deverá ser a de 6 meses a 39 anos de idade. - Isolamento de casos: o isolamento domiciliar dos casos pode diminuir a intensidade dos contágios. Deve-se evitar, princi- palmente, a frequência a escolas ou creches, agrupamentos ou qualquer contato compessoas suscetíveis, emespecial as gestantes, até 4 dias após o início do período exantemático. A vigilância dos contatos deve perdurar por 7 a 18 dias. t $PNVOJDBOUFT - Gestantes expostas devem ser avaliadas sorologica- mente, acompanhadas e orientadas, quando necessário (vide capítulo Síndrome da Rubéola Congênita). t *TPMBNFOUP - Crianças e adultos com Rubéola pós-natal devem ser afastados de atividades habituais durante o período de transmissi- bilidade. Gestantes suscetíveis devem ser afastadas do contato com casos e comunicantes durante o período de transmissibilidade e incubação da doença. t 1FTTPBT IPTQJUBMJ[BEBT - Isolamento de contato. Síndrome da Rubéola Congênita A SPECTOS C LÍNICOS E E PIDEMIOLÓGICOS Descrição - A Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), geralmente, é uma condição clínica grave. A infecção da placenta e viremia fetal ocor- rem em cerca de 40 a 60% das mulheres grávidas infectadas com o ví- rus da Rubéola, principalmente durante as primeiras semanas de gesta- ção (primeiras nove semanas). Esse vírus tem tropismo por células em formação (embriogênese) e quanto mais precoce a idade gestacional, mais elevadas são as taxas de malformações congênitas: estima-se que, nas primeiras 8 semanas de gestação, 90% dos recém-nascidos (RN) sejam portadores da SRC (com múltiplos defeitos); 80%, até a décima semana de gestação; e 35%, entre a décima primeira e décima segunda semana de gestação. Após esse período, a ocorrência da doença fetal declina e, da décima sexta à vigésima semana, somente se registra so- frimento fetal. Os principais sinais e sintomas da infecção intra-uterina são aborto espontâneo, prematuridade, baixo peso, malformação con- gênita de grandes órgãos e sistemas, como olhos (microftalmia, retino- patia, glaucoma e catarata), deficiência auditiva, coração (persistência R UBÉOLA E S ÍNDROME DA R UBÉOLA C ONGÊNITA

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