DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 357 R UBÉOLA E S ÍNDROME DA R UBÉOLA C ONGÊNITA miológica detectou sinais e sintomas compatíveis com outro diag- nóstico diferente da Rubéola. t Com associação temporal à vacina - A avaliação clínica e epidemi- ológica indica uma associação temporal entre a data do início dos sintomas e a data do recebimento da última dose da vacina, com o componente contra a Rubéola, mesmo que não tenha sido realizada coleta de amostra. Os critérios para descarte como associação tem- poral à vacina são os seguintes: - febre com temperatura que pode chegar a 39ºC oumais, com início entre o 5º e o 12º dias após a vacinação e duração média de 1 a 2 dias, podendo chegar até 5 dias; - exantema que dura de 1 a 2 dias, sendo geralmente benigno, e que surge entre o 7º e o 10º dias, após a administração da vacina; - cefaleia ocasional, irritabilidade, conjuntivite ou manifestações catarrais observadas, entre o 5º e o 12º dias após a vacinação; - linfadenopatias que se instalam entre o 7º e o 21º dias após a data de vacinação. Classificação dos casos confirmados de Rubéola, de acordo com a fonte de infecção Caso importado de Rubéola - Caso cuja infecção ocorreu fora do país durante os 12 a 23 dias prévios ao surgimento do exantema, de acordo com a análise dos dados epidemiológicos ou virológicos. A confirma- ção deve ser laboratorial e a coleta de espécimes clínicos para a iden- tificação viral deve ser realizada no primeiro contato com o paciente. Caso relacionado com importação - Infecção contraída localmente, que ocorre como parte de uma cadeia de transmissão originada por um caso importado, de acordo com a análise dos dados epidemiológicos e/ ou virológicos. Caso com origem de infecção desconhecida - Caso em que não foi possível estabelecer a origem da fonte de infecção após a investigação epidemiológica minuciosa. Caso índice - Primeiro caso ocorrido entre vários casos de natureza similar e epidemiologicamente relacionados, sendo a fonte de infecção no território nacional. A confirmação deve ser laboratorial e a coleta de espécimes clínicos para a identificação viral deve ser realizada no primeiro contato com o paciente Caso secundário - Caso novo de sarampo surgido a partir do contato com o caso índice. A confirmação deve ser laboratorial e a coleta de espécimes clínicos para a identificação viral deve ser realizada no pri- meiro contato com o paciente.

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