DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 356 V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA Objetivos - Identificar a circulação do vírus da Rubéola com vistas a adotar medidas de contenção. Detectar e investigar os casos supeitos da SRC. Notificação - Doença de notificação compulsória e investigação obrigatória. Definição de caso Suspeito - Caso suspeito de Rubéola é todo paciente que apresente febre e exantema máculo-papular, acompanhado de linfoadenopatia retroauricular, occipital e cervical, independente da idade e situação vacinal, ou todo indivíduo suspeito com história de viagem ao exterior nos últimos 30 dias ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou ao exterior. Confirmado t -BCPSBUPSJBM - Quando a interpretação dos resultados dos exames sorológicos for positiva para Rubéola. t Vínculo epidemiológico - Quando o caso suspeito teve contato com um ou mais casos de Rubéola, confirmados por laboratório, e que apresentou os primeiros sintomas da doença entre 12 a 23 dias após a exposição ao caso. t Clínico - Quando há suspeita clínica de Rubéola, mas a investigação epidemiológica e laboratorial não foram realizadas ou concluídas. Como o diagnóstico de Rubéola não pode ser confirmado nem descartado com segurança, esse caso representa uma falha do sistema de vigilância epidemiológica. Descartado t -BCPSBUPSJBM - Quando o resultado do exame laboratorial: - for negativo para IgM específica para Rubéola; - for positivo para outra doença; - em duas amostras pareadas, não detectar soroconversão dos anticorpos IgG. Quando o resultado for IgM negativo em amostra tardia, o caso é des- cartado apenas se não for gestante. t Vínculo epidemiológico - Quando o caso tiver como fonte de infecção um ou mais casos descartados pelo critério laboratorial ou quando, na localidade, ocorreremoutros casos, surtos ou epidemia de outra doença exantemática febril, confirmada por diagnóstico laboratorial. t Clínico - Caso suspeito de Rubéola em que não houve coleta de amostra para exame laboratorial, mas a avaliação clínica e epide- D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS

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