DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO
Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 90 Tratamento t $SJBOÎBT JOGFDUBEBT QFMP )*7 - Atualmente, indica-se tratamento antirretroviral potente, com a associação de três ou mais drogas, por tempo indeterminado, e monitoramento periódico da eficácia clínico-laboratorial e sinais de toxicidade aos medicamentos. Para mais informações, consultar o documento “ Recomendações para terapia antirretroviral em crianças e adolescentes infectados pelo HIV 2007 ”, disponível em www.Aids.gov.br . t 1BSB HFTUBOUFT - Vale ressaltar que alguns medicamentos estão contraindicados em virtude do potencial teratogênico, como o Efa- virenz e Hidroxiureia, contudo, os casos devem ser individualmente analisados. V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA Objetivos t Conhecer o estado sorológico de gestantes, parturientes, nutrizes e crianças expostas, para promover o início oportuno da profilaxia e terapêutica da transmissão vertical. t Acompanhar o perfil epidemiológico da infecção pelo HIV nesses grupos populacionais, para o estabelecimento, acompanhamento e avaliação de impacto das medidas de prevenção, controle e trata- mento. t Avaliar a operacionalização do protocolo de profilaxia da transmissão vertical, visando à implementação de ações e, consequentemente, a obtenção de maior impacto na redução da transmissão vertical. Notificação - A notificação compulsória de gestantes HIV+ e crian- ças expostas está prevista na Portaria GM/MS n° 5, de 21 de fevereiro de 2006. A notificação da criança exposta deve ser preenchida em ins- trumento específico e não mais vinculado ao instrumento de notifi- cação da gestante HIV+ (Nota técnica n° 62/07 GAB/UIV/PN-DST/ Aids/SVS/MS). Observe-se que, diferentemente das infecções por HIV nos outros gru- pos populacionais, a simples suspeita de exposição, tanto em gestantes, quanto em conceptos, deve ser notificada e investigada, em virtude dos benefícios do tratamento no prognóstico da criança. Momentos para notificação - Pré-natal, parto e acompanhamento da criança. Deve ser realizada pelo profissional de saúde que estiver aten- dendo o caso, em quaisquer dos três momentos. D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS
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