DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 375 S ÍFILIS A DQUIRIDA E C ONGÊNITA como o FTA-abs, que tem alta sensibilidade e especificidade, sendo o primeiro a positivar na infecção, porém não é útil para seguimento. O comprometimento do sistema nervoso é comprovado pelo exame do líquor, podendo ser encontradas pleocitose, hiperproteinorraquia e positividade das reações sorológicas. Diagnóstico diferencial - Cancro primário: cancro mole, herpes genital, linfogranuloma venéreo e donovanose. -FTÜFT DVUÉOFBT OB sífilis secundária: farmacodermia, sarampo, rubéola, ptiríase rósea de Gilbert, eritema polimorfo, hanseníase wirchoviana e colagenoses. Sífilis tardia: na presença de lesões gomosas, deve-se afastar tubercu- lose, leishmaniose, esporotricose emtre outras doenças granulomato- sas. Neurossífilis: aneurisma congênito, meningite tuberculosa, tumor intracraniano, distúrbios psiquiátricos e emocionais. Tratamento - Sífilis primária: Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, dose única (1.200.000UI, IV, em cada glúteo). Sífilis recente se- cundária e latente: Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, 1 vez por semana, 2 semanas (dose total de 4.800.000UI). Sífilis tardia (latente e terciária): Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, 1 vez por semana, 3 semanas (dose total de 7.200.000UI). V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA Objetivos - Identificar os casos de Sífilis Adquirida para tratamento precoce. Notificação - Não é doença de notificação compulsória. M EDIDAS DE C ONTROLE Observar a correta forma de tratamento dos pacientes para contribuir com a interrupção da cadeia de transmissão (diagnóstico e tratamento adequados). t "DPOTFMIBNFOUP - Orientações ao paciente com DST para que observe as possíveis situações de risco em suas práticas sexuais, desenvolva a percepção quanto à importância do seu tratamento e de seus parceiros sexuais e adote comportamentos preventivos. Promoção do uso de preservativos; aconselhamento aos parceiros, e educação em saúde, de modo geral. Observação: As associações entre diferentes DST são frequentes, destacando-se, atualmente, a relação entre a presença de DST e o au- mento do risco de infecção pelo HIV, principalmente na vigência de úlceras genitais. Desse modo, se o profissional estiver capacitado a

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