DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 339 e o elevado número de crianças numa mesma habitação constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus. Período de incubação - Geralmente, de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. Período de transmissibilidade - Não se conhece com exatidão. Pode iniciar-se antes do surgimento das manifestações clínicas, sen- do o vírus encontrado nas secreções da orofaringe após 36 a 72 horas a partir da infecção. Em indivíduos infectados, a eliminação do vírus pela orofaringe persiste por um período de aproximadamente 1 sema- na e nas fezes por cerca de 3 a 6 semanas, enquanto nos indivíduos reinfectados a eliminação do vírus se faz por períodos mais reduzidos. Complicações - Sequelas paralíticas. Parada respiratória devido à paralisia muscular. Diagnóstico laboratorial t *TPMBNFOUP EP WÓSVT - É realizado a partir de uma amostra de fezes do caso ou de seus contatos. Deve ser coletada, até o 14º dia do início do déficit motor, uma amostra de fezes em torno de 4 a 8 gramas, cor- respondente a um volume de 2/3 de um coletor padrão. As amostras deverão ser conservadas em freezer a –20 0 C até o momento do envio ao laboratório de referência. Se não houver freezer, conservar em refrigerador comum de 4 a 8 0 C por, no máximo, 3 dias (jamais colocar as amostras no congelador do refrigerador). t .ÏUPEP EF 1$3 Polymerase ChainReaction ) - Esta técnica permite a amplificação da sequência alvo do genoma viral em pelo menos cem mil vezes, em poucas horas, aumentando consideravelmente a sensibilidade do diagnóstico viral, permitindo a identificação do tipo e origem do vírus isolado. O sequenciamento dos nucleotídeos identifica a quantidade de mutações na região da proteína VP1 e as possíveis recombinações que possam ter ocorrido. O vírus é considerado como vacinal se o número de mutações na região VP1 for inferior a 1%. Quando o nível de divergência dessas mutações ocorrerem entre 1 a 15%, o vírus é considerado um Poliovírus Derivado Vacinal (PVDV) , podendo adquirir neurovirulência sendo classificados para fins de vigilância epidemiológica como vírus selvagem; se for superior a 15%, trata-se de um Poliovírus Selvagem . t &YBNFT JOFTQFDÓĕDPT - Líquor, necessário para fazer o diagnóstico diferencial com a síndrome de Guillain-Barré e com as meningites que evoluem com deficiência motora. Na Poliomielite, observa-se um discreto aumento do número de células, podendo haver discreto aumento de proteínas. Na síndrome de Guillain-Barré, ocorre uma P OLIOMIELITE

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