PRÊMIO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

148 149 Prêmio de Residência Médica Prêmio de Residência Médica A MÉDICA PREMIADA Médica endocrinologista do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE) e do Hospital Pró-Cardíaco, Rio de Janeiro. Possuí: Doutorado e Mestrado em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (conclusão em 2016 e 2012, respectivamente); Thyroid Cancer Research Fellow, Memorial Sloan Kettering Cancer Center, Nova Iorque, EUA (2013); Visiting Clinician, Endocrinology Department, Mayo Clinic, Rochester, MN, EUA (2011); Título de Especialista emNutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) (2011); Título de Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) (2010); Clerkship at theDivision of Endocrinology andDiabetes of theUniversity of Texas Health Science Center, Santo Antonio, Tx, EUA (2010); Residência Médica em Endocrinologia e Metabologia pelo Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE) (conclusão em 2010); Residência Médica em Clínica Médica pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) (conclusão em 2008); Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (conclusão em 2005); Ensino Médio e Fundamental no Colégio Santo Inácio (conclusão em 1998). Recebeu menção honrosa pela preceptoria de residência médica da UNIRIO em 2008; nomeação para “Whos’s who in the World, Marquis Biography” em 2015; e prêmio “Oustanding Intelectuals of the 21st Century, Field of Medicine and Endocrinology International Biographical Centre, Cambridge, England” em 2016. Possuí publicações científicas e atua como revisora de periódicos nacionais e internacionais. Atua principalmente nos seguintes temas: endocrinologia e metabologia, tireoide, câncer de tireoide e diabetes mellitus. DRA. DENISE PRADO MOMESSO CRM 52 79284-5 ARTIGO PREMIADO EM TERCEIRO LUGAR AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 E ASSOCIAÇÃO COM PARÂMETROS CLÍNICOS DE SÍNDROME METABÓLICA E COM GORDURA EPICÁRDICA. Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione RESIDENTE : Denise Prado Momesso ORIENTADOR : Rosane Kupfer DESCRITORES : DIABETES MELLITUS TIPO 1 – SÍNDROME METABÓLICA – COMPOSIÇÃO CORPORAL/AVALIAÇÃO INTRODUÇÃO A doença cardiovascular (DCV) é a principal causa de óbito no diabetes mellitus (DM) tipo 1. A presença de outros fatores de risco, sobretudo os que compõem a síndrome metabólica (SM), parece agravar ainda mais a morbi- mortalidade desta população. A avaliação da composição corporal é um importante preditor de risco para SM. A densitometria por dupla emissão de raios–X (DEXA) permite uma análise mais fidedigna da composição corporal do que aquela obtida pelos dados antropométricos. A DEXA fornece dados sobre os percentuais de gordura corporal total, ginecóide (periférica) e gordura andróide (central), esta última estando relacionada à gordura abdominal e visceral. Publicações recentes têm apontado a medida da gordura epicárdica obtida pelo ecocardiograma transtorácico como um novo indicador de risco de doença arterial coronariana. A espessura da gordura epicárdica tem sido associada com a presença e gravidade de lesão arterial coronariana. Os objetivos deste estudo foram correlacionar a composição corporal em pacientes com DM tipo 1 avaliada pela DEXA com a presença de SM pelos critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e com deposição de gordura epicárdica ao ecocardiograma. Dessa forma, visamos analisar a associação de DM tipo 1 com SM e avaliar o risco da DCV nestes pacientes. DESENHO DO ESTUDO Quarenta e cinco mulheres com DM tipo 1 em acompanhamento no ambulatório de Diabetes do IEDE foram submetidas a análise dos seguintes dados: presença de SM conforme critérios da OMS; análise da composição corporal pela DEXA (gordura corporal total, andróide e ginecóide); e medida da gordura epicárdica através do ecocardiograma transtorácico. RESULTADOS Aidademédiafoide35,9±9,4anos,tempomédio de diabetes de 17,9 ± 9,9 anos e índice de massa corporal de 24,6 ± 4,4 kg/m2. Dos 45 pacientes com DM tipo 1 estudados, 20 apresentavam SM (45%). Aqueles com DM 1 e SM apresentaram em média um maior percentual de gordura andróide (central) comparado aos DM 1 sem SM (41,9 ± 2,0% vs 33,7 ± 1,8%, respectivamente; p= 0,0037). Não foram encontradas diferenças estatísticamente significativas entre pacientes com DM 1 com e sem SM no percentual de gordura corporal total (38,4 ± 1,8% vs 35,4 ± 1,4%,

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