PRÊMIO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

80 81 Prêmio de Residência Médica Prêmio de Residência Médica A MÉDICA PREMIADA Rafaela Baroni Aurilio, nascida em 17 de agosto de 1979, é médica, graduada pela Universidade Gama Filho em 2003, pós-graduada em Pediatria (2006) e Pneumologia Pediátrica (2007), pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui título de especialista nas duas áreas de atuação: Pediatria pela SBP (2006) e Pneumologia Pediátrica pela SBPT (2009). Concluiu Mestrado em Clínica médica com ênfase na saúde da criança e adolescente, em 2012, e atualmente cursa o Doutorado em Clínica Médica, ambos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É médica do serviço de Pneumologia Pediátrica e do Setor de emergência do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (UFRJ). DRA RAFAELA BARONI AURÍLIO CRM 52 75494-3 ARTIGO PREMIADO EM TERCEIRO LUGAR CRITÉRIOS E FATORES QUE INFLUENCIARAM A TROCA DE ANTIBIÓTICO EM CRIANÇAS INTERNADAS COM PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDIÁTRICO Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira RESIDENTE : Dra. Rafaela Baroni Aurílio PRECEPTOR : Dr. Sidnei Ferreira DESCRITORES : IPNEUMONIA ADQUIRIDA - CRIANÇAS - ANTIBIÓTICO INTRODUÇÃO Sabe-se que o Streptococcus pneumoniae é o principal agente etiológico da pneumonia adquirida na comunidade (PAC) na infância em maiores de três meses de idade. O tratamento de escolha nos casos que necessitam de internação é a Penicilina G, mesmo naqueles em que há sensibilidade reduzida a este antibiótico. No entanto o que se observa nas enfermarias dos hospitais é uma grande diversidade de tratamento destas pneumonias e ausência de critérios para a troca do antibiótico. OBJETIVOS o presente estudo visa listar os critérios adotados para troca da Penicilina G em crianças internadas com PAC em Hospital Universitário Pediátrico, assim como os fatores que influenciaram tal procedimento. MATERIAIS E MÉTODOS Inicialmente foi realizado um estudo de cohorte, prospectivo, no qual foram incluídas quatrocentas e treze crianças internadas nas enfermarias do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira com PAC, na faixa etária de zero a doze anos. Os dados foram coletados dos prontuários, durantes as visitas às enfermarias por residentes treinados e sob supervisão, utilizando um formulário próprio, previamente testado, que após ser preenchido era checado periodicamente com os dados contidos no prontuário pelo supervisor. Do grupo de pacientes em que o antibiótico inicial foi a Penicilina G (duzentos e quatorze crianças) foram selecionados os pacientes que foram submetidos a troca de antibiótico. Posteriormente, através de busca ativa aos prontuários, foram avaliados os critérios e os fatores que influenciaram na troca. RESULTADOS Das duzentas e quatorze crianças tratadas inicialmente com Penicilina G, oitenta foram submetidas a troca por outro antibiótico no decorrer da internação. Houve perda de alguns dados por relato incompleto no prontuário ou extravio do mesmo. Em relação ao horário da troca, de 65 casos, 42 (64,6%) sofreram a troca pela manhã, 21 (32,3%) pela tarde e 2 (3,1%) à noite, não sendo detectada troca na madrugada. Avaliando o dia da troca, de 66 casos, 42 (63,6%) ocorreram em dias úteis, 11 (16,7%) às sextas, 12 (18,2%) aos sábados e 1 (1,5%) no domingo, não havendo trocas nos feriados ou nos finais de semana prolongados. De 66 casos de troca, 46 (69,7%) foram durante a rotina e 20 (30,3%) no plantão. A mudança foi realizada, de 64 casos,

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