PRÊMIO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

274 275 Prêmio de Residência Médica Prêmio de Residência Médica A MÉDICA PREMIADA Mariana Carneiro Lopes, nascida em 11/06/1985 em Petrópolis, desde 1988 no Rio de Janeiro. Conclui a graduação em medicina na Universidade Federal Fluminense em 2010, a seguir fiz a residência em clínica médica no Hospital dos Servidores do Estado entre 2011-2013. Entre 2013- 2015 fiz a residência médica em pneumologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Neste período participei duas vezes do prêmio de residência médica com trabalhos selecionados entre os 10 primeiros, sendo premiado no ano de 2014 em primeiro lugar, além de congressos regionais, brasileiros e americano de pneumologia. No momento estou matriculada no programa de pós graduação de ciências médicas – mestrado da UERJ. DRA. MARIANA CARNEIRO LOPES CRM 52 89015-4 ARTIGO PREMIADO EM PRIMEIRO LUGAR TORACOCENTESE E BIÓPSIA PLEURAL GUIADAS POR ULTRASSONOGRAFIA TORÁCICA EM PACIENTES DO SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Hospital Universitário Pedro Ernesto RRESIDENTE: Dra. Mariana Carneiro Lopes PRECEPTOR: Dr. Thiago Thomaz Mafort DESCRITORES: TORACOCENTESE – BIÓPSIA PLEURAL – ULTRASSONOGRAFIA TORÁCICA INTRODUÇÃO O uso da ultrassonografia torácica aprimorou o manejo dos pacientes com doenças pleurais, permitindo uma avaliação dinâmica, ausência de radiação, portabilidade e menor taxas de complicações, entre elas principalmente o pneumotórax. Também apresenta melhor sensibilidade na detecção de derrame pleural quando comparado à radiografia de tórax. Porém, é um método diagnóstico operador dependente e de limitada janela acústica (espaço intercostal) . Nosso objetivo é relatar uma série de casos de paciente encaminhados para o setor de doenças pleurais abordados com ultrassonagrafia, toracocentese e por vezes biópsia pleural e o rendimento desses procedimentos. MÉTODOS Foram avaliados X doentes no período de julho de 2013 a julho de 2014. Todos realizaram ultrassonografia torácica por residentes do setor de pneumologia do HUPE sob orientação de staffs com marcação do local para punção imediatamente antes do procedimento. Os pacientes com imagem sugestiva de derrame pleural com menos de 2 cm de distância entre subcutâneo e pleura visceral foram excluídos. RESULTADOS No total foram realizadas 53 toracocenteses, todas precedidas de US torácico. 31 pacientes eram masculinos e 22 eram femininos. A média da idade foi de 52,7 anos, variando de 23 a 91 anos. 35 pacientes foram submetidos a toracocentese + biópsia pleural. A biópsia não foi realizada nos demais pacientes ou por intolerância ao procedimento, ou pela ausência de líquido livre (evidenciada pelo US pré procedimento) ou por presença de alteração na coagulação. O procedimento (toracocentese + biópsia) propiciou diagnóstico em 23 pacientes. Nos 18 pacientes que não realizaram biópsia, apenas 3 obtiveram diagnóstico, sendo naqueles que foram submetidos somente à toracocentese foi evidenciado diagnóstico de tuberculose nos 3. Em 15 pacientes o resultado foi inconclusivo. Já nos pacientes que foram submetidos à toracocentese + biópsia pleural com agulha de Cope foi evidenciado diagnóstico de TB em 14 , neoplasia em 9 e em 12 pacientes o resultado foi inconclusivo. DISCUSSÃO A ultrassonografia de tórax pré procedimento de toracocentese e biópsia pleural é uma ferramenta

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