CARTA DE RECOMENDAÇÕES - TRATAMENTO DO CÂNCER INFANTOJUVENIL

Carta de RECOMENDAÇÕES 8 | UNIDOS PELA CURA | 2º Fórum de Oncologia Pediátrica do Rio de Janeiro ACESSO A EXAMES O acesso a exames diagnósticos é irregular e falho. Não há priorização dos exames em casos de suspeita de câncer ou monitoramento da doença em crianças e adolescentes, além da dificuldade na realização de exames em pacientes que necessitam de anestesia. ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E EDUCAÇÃO O acesso ao diagnóstico e ao tratamento também é afetado pelas dificuldades de transporte, distância do centro de tratamento, baixo nível socioeconômico e de educação dos pais. INFRAESTRUTURA DO CENTRO DE ATENDIMENTO Há problemas estruturais nos centros de atendimento nas três esferas do governo e nos três níveis de atenção, especialmente no âmbito federal: carência de recursos humanos, pois grande parte dos profissionais não tem dedicação exclusiva aos serviços, o que limita a possibilidade de um atendimento integral; equipes multiprofissionais reduzidas, entre outras. CONTRARREFERÊNCIA ENTRE OS NÍVEIS DE ATENÇÃO Falta de comunicação entre as Atenções Primária, Secundária e Terciária, comprometendo a qualidade da referência e contrarreferência para o melhor atendimento do caso. INFORMAÇÃO E REGISTRO Há falta de informações sobre as características da doença e os resultados dos tratamentos. Falta implantação do Registro Hospitalar de Câncer em todos os locais que atendem crianças e adolescentes com câncer no Rio de Janeiro. RECOMENDAÇÕES Ministério da Saúde (MS) • Incluir o câncer infantojuvenil na agenda de prioridades da ÁreaTécnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno/MS de forma articulada com as demais instâncias do MS responsáveis pela programação e execução das políticas de câncer no país. • Coordenar o planejamento nacional dos centros de tratamento do câncer infantojuvenil no que se refere às necessidades de estrutura, perfil de cada instituição, adequação dos protocolos, distribuição regional e integração em rede. • No âmbito do estado do Rio de Janeiro, programar e garantir o funcionamento pleno dos serviços de oncologia pediátrica do Hospital do Câncer I (INCA), do Hospital Federal dos Servidores do Estado e do Hospital Federal da Lagoa.

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