DIRETRIZES GERAIS PARA O EXERCÍCIO DA MEDICINA DO TRABALHO

72 DIRETRIZES GERAIS PARA O EXERCÍCIO DA MEDICINA DO TRABALHO b) Trabalhadores com mais de 45 anos, um ano; c) Trabalhadores com mais de 18 anos, dois anos; d) Trabalhadores com menos de 45 anos, dois anos; e) Trabalhadores sujeitos ao controle biológico de exposição a agentes químicos constantes do Quadro I da NR-07, semestral, podendo ser menos. 4 - A realização do exame médico periódico obedecerá às rotinas estabelecidas pelo Coordenador Médico e consta de: - aferições e interpretação biométricas; - avaliação da ocupação atual; - avaliação clínica; - exames complementares; - conclusão comparativa seqüencial; - parecer final. 5 - A tomada de dados biométricos deve ser dirigida em função da necessidade de execução de tarefas inerentes à ocupação do trabalhador. 6 - Procurar, através da avaliação da ocupação atual, verificar se o empregado está integrado física e mentalmente às suas atividades. 7 - A avaliação clínica deve ser orientada pelas informações geradas pela avaliação da ocupação e pelo conhecimento dos riscos inerentes às suas tarefas (em seu emprego ou no exercício de outro trabalho fora da empresa). 8 - Os exames complementares são realizados para auxiliar na avaliação das condições do trabalhador face às exigências ou desgastes relacionados ao exercício da ocupação. 9 - Os exames complementares abrangem a patologia clínica, laudos e pareceres especializados, exames toxicológicos, diagnóstico por imagem e outros meios auxi- liares de diagnóstico de caráter ocupacional e devidamente fundamentado na ficha médica de exame periódico. 10 - No atendimento da legislação, serão realizados, compulsoriamente, os seguintes exames, em trabalhadores sujeitos às condições adversas ambientais ou do trabalho determinados pelo PPRA: a) Níveis elevados de pressão sonora - Audiometria, seis meses após a admissão e depois anualmente. b) Aerodispersóides fibrinogênicos - teleradiografia do tórax anualmente e espiro- metria de dois em dois anos, ratificando imagem suspeita com tomografia computa- dorizada de alta resolução do tórax e em decúbito ventral. Nos casos de exposição, o controle será de seis em seis meses e, quando for o caso, ressonância magnética. c) Aerodispersóides não fibrinogênicos - teleradiografia do tórax, de três em três anos, se a exposição for menor que 15 anos e de dois em dois anos se for maior que

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