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Femama lança plataforma para coletar depoimentos sobre demora no diagnóstico de câncer no SUS

19/02/2019

Em menção ao Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) lança um banco de relatos que visa coletar depoimentos sobre dificuldades para obter diagnóstico ágil de câncer na rede pública de saúde. Pacientes que esperam ou esperaram por mais de um mês para receber o diagnóstico oncológico podem acessar o site http://bit.ly/DMCFemama19 e preencher o formulário, contando seu caso. 

As histórias serão encaminhadas para acompanhamento das ONGs locais mais próximas que integram a rede da entidade, além de fornecerem subsídio para fundamentar a necessidade da aprovação do PLC 143/2018, ou PLC dos 30 Dias, cujo texto determina que, em casos em que há a hipótese de um diagnóstico de câncer, os exames necessários para a devida elucidação da doença, incluindo confirmação em biópsia, devem ser realizados em um prazo máximo de 30 dias no Sistema Único de Saúde (SUS). “Compreendemos o poder transformador de compartilhar histórias e, por meio do banco de relatos, queremos ouvir as trajetórias que precisam ser percorridas até que a doença seja identificada. Desta forma, queremos dar maior visibilidade para a questão, bem como para as complicações decorrentes dela”, explica a médica mastologista Maira Caleffi, presidente voluntária da Femama. 

O banco de relatos nasceu como uma maneira de apresentar mais palpavelmente a realidade da assistência oncológica brasileira, uma vez que a demora no diagnóstico corrobora para que a doença seja identificada em estágios tardios. Os depoimentos são uma maneira de demonstrar a importância da aprovação rápida do PLC dos 30 Dias; o projeto foi aprovado pela Câmara em dezembro de 2018 e enviado ao Senado. 

“Enquanto nos países desenvolvidos o tempo entre a identificação dos sintomas e o diagnóstico é de menos de 30 dias, no Brasil esse processo dura entre sete e oito meses, segundo levantamento publicado no World Journal of Clinical Oncology em 2014. Não à toa, cerca de 60% dos casos de câncer são registrados nas fases mais avançadas em nosso país”, comenta Caleffi. 

O banco de relatos tem o apoio do Instituto Espaço de Vida, além das instituições que compõe a rede Femama em todo o país. 

Dia Mundial do Câncer -  Pacientes, familiares, instituições, empresas, governo e população geral têm grande potencial para serem vetores de transformação e redução do impacto do câncer. Essa é a premissa da campanha do Dia Mundial do Câncer, organizada mundialmente pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC). No Brasil, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), membro da UICC, está à frente das ações, com foco em fortalecer a luta pelo avanço PLC dos 30 Dias. 

As 74 ONGs que compõem a  rede Femama pelo país foram mobilizadas para entregar ofícios aos senadores de seus estados, explicando e ressaltando a importância desse projeto, solicitando que sejam favoráveis e apoiem seu avanço na Casa Legislativa. 

No portal do Senado E-cidadania, toda a população pode votar “SIM” no questionamento “Você Apoia essa Proposição?” sobre o PLC 143/2018, bem como enviar o link da votação para seus amigos, colegas e parentes e aumentar ainda mais o alcance da consulta. Para votar, acesse: http://bit.ly/ApoioPLC30Dias. 

Além disso, há também a hashtag #DiaMundialDoCâncer e um filtro especial para a câmera do Facebook criado pela UICC. Pelas redes sociais, a Femama disseminará diversas informações importantes e maneiras de apoiar e difundir a causa. 

Sobre a Femama -  A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama é uma organização sem fins econômicos que trabalha para reduzir os índices de mortalidade por câncer de mama em todo o Brasil, influenciando políticas públicas para defender direitos de pacientes, ao lado de 74 ONGs de apoio a pacientes associadas em todo o país. A Femama foi a primeira instituição a trazer o Outubro Rosa de forma organizada para o Brasil, em 2008, com ações em diversas cidades, em parceria com ONGs associadas.

Fonte: Femama