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Peritos do município decidem fazer paralisação de 24h

02/06/2014

Em assembleia nessa quinta-feira, 29, médicos peritos decidiram fazer uma paralisação de advertência no período de 24h na segunda-feira, 2 de junho. O grupo reivindica concurso público, plano de cargos e salários e reajuste salarial. A reunião foi realizada no auditório do Sinmed-RJ, com a presença do CREMERJ.
 
De acordo com os peritos, a categoria tenta negociar com a Secretaria Municipal de Administração desde 2008. Nos últimos dois meses, o grupo teve reuniões com o secretário de Administração, Paulo Jobim Filho, que ficou de avaliar o caso, porém não deu nenhum retorno. Os peritos também pediram apoio às entidades médicas e à Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
 
Desde então, o CREMERJ e o Sinmed-RJ vêm participando das reuniões e das assembleias promovidas pelo grupo, comparecendo, inclusive, às audiências com o presidente da Câmara Municipal, o vereador Jorge Felippe, que fez intervenção ao caso perante o prefeito Eduardo Paes e o próprio Jobim.
 
Segundo os peritos, eles tentaram agendar uma nova reunião com o secretário, mas não conseguiram. Diante das tentativas em vão, a categoria, composta por 33 peritos ativos, decidiu se posicionar com uma paralisação de 24h, a começar às 00h do dia 2 de junho, com o objetivo de advertir a Secretaria para a importância de uma negociação.
 
Atualmente, os peritos são responsáveis por avaliar todos os funcionários públicos municipais do Rio de Janeiro, sendo cerca de 135 mil ativos, além dos inativos e dos seus dependentes. Entre as principais funções do grupo, estão a realização de exames admissionais e a emissão de licenças médicas.
 
A categoria se reunirá em assembleia novamente, às 11h, no dia 2 de junho, no auditório do Sinmed-RJ, para avaliar os rumos do movimento.
 
“A situação dos peritos é realmente complicada. Os colegas estão sobrecarregados e sem receber o que deveriam. O CREMERJ apoia a luta da categoria, porque é justa e ética”, disse o vice-presidente do Conselho, Nelson Nahon.
 
O grupo elaborou uma carta aos servidores municipais do Rio de Janeiro, listando os motivos e as reivindicações do movimento. Para conferir, clique aqui.
 
O diretor do CREMERJ Gil Simões também participou da assembleia.